Hoje, enquanto prepara a defesa do seu doutorado, Carlos Antônio Rufino Júnior trabalha como pesquisador na Alemanha em um centro de testes e pesquisa aplicada dedicado à segurança veicular, o  CARISSMA. Ali, além de ministrar algumas aulas em cursos de graduação e mestrado, ele participa de um projeto que visa monitorar, em tempo real, a necessidade de manutenção das baterias que são usadas, por exemplo, em carros elétricos. A sua missão é desenvolver um gêmeo digital de uma bateria que registre numa nuvem, em tempo real, os dados relevantes do desempenho da bateria física.

Carlos é um pesquisador bastante especializado em buscar soluções, viáveis do ponto de vista técnico e econômico, para problemas práticos decorrentes do uso, cada vez mais amplo, de baterias. No contexto do CINE, do qual é membro desde o início do seu doutorado em 2019, ele usou ferramentas do campo da Tecnologia da Informação para abordar assuntos como o monitoramento da “saúde” de baterias de veículos elétricos e o seu reuso em aplicações menos exigentes (as chamadas “baterias de segunda vida”).

Nesses anos, na Unicamp, dentro do seu doutorado em Bioenergia, ele teve a oportunidade de trabalhar em um ambiente multidisciplinar e internacional junto a cientistas amplamente reconhecidos por seus pares, começando por seus orientadores e coorientadores: Hudson Zanin (Unicamp), Eleonora Riva Sanseverino (UNIPA, Itália) e Hans-Georg Schweiger (THI, Alemanha).

“Durante meu doutorado, eu pude desenvolver soluções que serão implementadas na indústria, além de publicar diversos artigos científicos em revistas de alto fator de impacto”, diz Carlos. “Acredito que o CINE proporciona as condições ideais para testar e comprovar hipóteses, bem como de desenvolver habilidades técnicas e pessoais fundamentais para quem deseja ser um pesquisador e/ou um profissional de excelência”, completa.