O CINE iniciou a sua segunda fase com uma equipe de mais de 200 pesquisadores de diversas áreas do conhecimento, ligados a 11 universidades e institutos de pesquisa brasileiros. 

Além de uma centena de cientistas com título de doutorado, o centro conta, até o momento, com 108 estudantes que estão realizando suas pesquisas de iniciação científica, mestrado e doutorado no contexto do CINE, o qual oferece um ambiente privilegiado para o desenvolvimento profissional em tecnologias para a transição energética e a descarbonização. No futuro, esses jovens poderão atuar tanto no meio acadêmico quanto na indústria. 

“Esperamos que o CINE continue evoluindo no seu papel protagonista e pioneiro de formar e especializar profissionais e pesquisadores tão necessários à transição energética”, diz a vice-diretora do CINE Camila Brandão (Shell). “Geração de conhecimento através de publicação de papers em revistas de alto impacto continua sendo um grande indicador de sucesso e é algo sempre desejado, mas agora encorajamos nossos bolsistas associados e darem um passo além, a vislumbrarem a tecnologia que embarcará a ciência que hoje eles desenvolvem, para que eles possam desenvolver uma pesquisa mais assertiva, mais direcionada às necessidades da transição energética”, completa.

A nova equipe do CINE já está trabalhando nos 15 projetos de pesquisa e desenvolvimento que constam no convênio assinado em novembro do ano passado pelos patrocinadores Fapesp e Shell Brasil, e as instituições líderes Unicamp, USP e UFSCar. Esses projetos têm como objetivo principal otimizar uma série de tecnologias de geração e armazenamento de energia para torná-las mais eficientes, sustentáveis e econômicas. Para isso, os membros do CINE contam com avançadas técnicas experimentais e computacionais, colaborações com alguns dos grupos de pesquisa mais destacados do mundo nas suas áreas e parcerias com empresas.

“Seria uma grande realização como empresa patrocinadora de um centro do porte do CINE testemunhar o surgimento de spin-offs da transição, ou, até mesmo, ver o conhecimento gerado sendo transferido para grandes atores da indústria que possam fazer uso adequado e benéfico deste conhecimento de forma a gerar valor à sociedade como um todo”, conclui Camila, que, na Shell Brasil, gerencia a área de tecnologias de energia renovável.

Conheça a equipe científica do CINE.