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Edição nº 38 – 31/10/2023
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PALAVRAS DA DIRETORA
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O Centro de Inovação em Novas Energias (CINE) foi criado com uma missão fundamental: liderar a transição energética do Brasil. A nossa recente participação na conferência Shell.ia 2023 em Bangalore, Índia, lançou luz sobre um imperativo global premente: acelerar o desenvolvimento e a eficiência dos futuros sistemas energéticos. A mensagem ressonante da conferência foi clara: o mundo deve intensificar os seus esforços para abraçar alternativas energéticas verdes face aos crescentes desafios climáticos. Como um duro lembrete, a recente onda de inundações devastadoras em todo o mundo, incluindo o sul do Brasil, juntamente com uma seca iminente na região Amazónica, sublinham a urgência do nosso compromisso com soluções energéticas sustentáveis.
O foco central da conferência Shell.ai no impacto das tecnologias digitais no desenvolvimento acelerado de materiais, apresentando técnicas de ponta como aprendizado de máquina e mineração de dados, ressoa profundamente no nosso compromisso com a inovação. Na nossa busca incansável pelo progresso, o CINE está bem posicionado para liderar o caminho. Através de rigorosa pesquisa fundamental em materiais e processos emergentes, complementada pelo desenvolvimento de tecnologias escaláveis, pretendemos moldar o futuro dos sistemas energéticos. O nosso trabalho, particularmente no domínio do design computacional de materiais, continua a impulsionar avanços pioneiros em materiais, reforçando a nossa dedicação a soluções energéticas sustentáveis e à luta global contra as alterações climáticas.
O CINE permanece firme na sua missão de impulsionar a inovação e causar um impacto tangível no futuro da energia. Comprometidos com soluções sustentáveis e esforços colaborativos, estamos preparados para desempenhar um papel fundamental na jornada crítica rumo a um mundo mais verde e sustentável.
Profa Ana Flávia Nogueira
Diretora do CINE
[Na foto, a diretora do CINE com Ajay Metha, vice-presidente de Tecnologia da Shell, na Shell.ai em Bangalore, Índia]
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VISITAS E COLABORAÇÕES
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A pesquisadora Johanna Weker, líder de um grupo de pesquisa no laboratório de luz síncrotron da Stanford University (o SSRL), esteve em Campinas no mês de julho em visita técnica conduzida pelo Prof. Gustavo Doubek (Unicamp), pesquisador do CINE. Na Unicamp, ela visitou laboratórios e a sede administrativa do CINE e proferiu um seminário sobre caracterização de mecanismos de degradação de baterias de íons de lítio. A cientista também visitou o Sirius (o laboratório de luz síncrotron brasileiro). Membros do programa de Armazenamento Avançado de Energia (AES) do CINE mantêm uma colaboração científica com a pesquisadora do SSRL para a caracterização de baterias em condições de operação.
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Uma equipe de representantes do CINE, da Shell e da empresa Oninn visitaram, no início de agosto, o centro de pesquisa Fotovoltaica da UFSC, coordenado pelo Prof Ricardo Rüther, dentro de um projeto colaborativo sobre células solares de perovskita. Um dos objetivos do projeto é estudar módulos solares de perovskita sob superirradiância, condição relativamente comum no Brasil que se caracteriza por um grande aumento temporário da quantidade de radiação que atinge uma determinada superfície, a qual pode ter consequências deletérias em sistemas fotovoltaicos. Para isso, os painéis foram submetidos a testes ao ar livre no Fotovoltaica, que tem uma infraestrutura ideal para esse tipo de estudo.
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Dentro do mesmo projeto, um grupo do CINE visitou a sede da Oninn em Belo Horizonte no final de setembro. O objetivo da visita foi acompanhar o desenvolvimento de módulos solares de perovskita flexíveis. Com financiamento da Shell e coordenação do Prof. Rüther, o projeto reúne equipes do grupo Fotovoltaica, da Oninn e do programa Portadores Densos de Energia (DEC) do CINE, coordenado pela Profa. Ana Flavia Nogueira (Unicamp).
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MEMBROS
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Membros do CINE fazem parte do ranking mundial de pesquisadores com maior impacto na sua produção científica. A quinta edição do ranking anual foi publicada no início de outubro pelo pesquisador John Ioannidis, da Stanford University (EUA), em parceria com a editora Elsevier. Juarez L. F. Da Silva (IQSC-USP), Ana Flavia Nogueira (Unicamp) e Caue Ribeiro (Embrapa Instrumentação), que fazem parte do corpo atual de membros do CINE, constam tanto da lista que avalia o impacto ao longo de toda a carreira quanto da relação que se refere apenas a 2022. No total, 210.198 cientistas do mundo todo estão presentes no ranking, sendo 1.294 do Brasil. O levantamento considera um conjunto de indicadores relacionados às citações dos artigos científicos publicados, tais como quantidade de citações, índice h, índice hm ajustado por coautoria, citações de artigos em diferentes posições de autoria e um indicador composto (c-score). Com base nessas métricas, retiradas do banco de dados Scopus, da Elsevier, são selecionados os 100.000 cientistas com mais impacto considerando o conjunto de todas as áreas do conhecimento, e os 2% com mais impacto em cada uma das áreas.
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CINE EM EVENTOS
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OPORTUNIDADES
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Está aberta até 15 de novembro a chamada de artigos (research papers, reviews e perspectives) sobre materiais e dispositivos para a transição energética na América Latina e os desafios de levar essas tecnologias à escala industrial. Os artigos aprovados serão publicados em uma coleção temática da Materials Advances (RSC) destinada a um público amplo de pesquisadores, profissionais da indústria e gestores públicos. Os três editores da coleção são pesquisadores do CINE: a Profa. Ana Flavia Nogueira (Unicamp) e os Profs. Gustavo Doubek e Hudson Zanin, também docentes da Unicamp.
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